sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ÓTIMO FINAL DE SEMANA A VOCÊS!

PARA REFLETIR!

Elogiar-se demais sem merecer pode levar à depressão

Pessoas que tentam aprimorar sua autoestima dizendo diversas vezes a si mesmas que fizeram um ótimo trabalho, mesmo que não tenham feito, podem acabar tendo resultados contrários ao esperado.
É o que diz estudo publicado no periódico Emotion, da American Psychological Association.
A pesquisa envolveu experimentos com quatro grupos de jovens dos Estados Unidos e de Hong Kong, na China.
O grupo estadunidense totalizou 295 universitários - onde 186 deles eram mulheres - com idade média de 19 anos. Já o grupo chinês consistiu em 2.780 estudantes de ensino médio, onde 939 eram garotas.
Nos dois primeiros experimentos, um dos grupos dos Estados Unidos e todos os de Hong Kong fizeram testes acadêmicos.
Eles tiveram que avaliar e comparar o próprio desempenho com outros alunos de suas escolas.
Depois disso, todos os participantes completaram um questionário para avaliar os sintomas de depressão.
Na terceira e quarta etapa do estudo, os pesquisadores avaliaram os grupos restantes, perguntando a sua avaliação pessoal sobre os exercícios - aqui, alguns tiveram um bom desempenho, mas acharam que foi baixo.
Por outro lado, outros estudantes tiveram desempenho fraco, mas acharam que foi elevado.
Cruzando os dados, os resultados mostraram que aqueles que avaliaram o desempenho como muito maior do que de fato foi são significantemente mais propensos a se sentirem deprimidos.
Para os pesquisadores da Nanyang Technological University in Singapore, que lideraram o estudo, sintomas de angústia seguidos de autoelogio excessivo ocorrem, provavelmente, quando a inadequação de uma pessoa é exposta.
Eles também acreditam que a melhor maneira de aprimorar a autoestima é avaliar adequadamente o seu desempenho.

Entenda como a baixa autoestima pode minar sua vida pessoal

Perder a autoestima pode acarretar uma série de riscos. O primeiro deles é o de não ter a mesma força de outrora para resolver as questões que se apresentam.
De repente aquela pessoa feliz que você era vai se cansando e se deixa abater por críticas, sentimentos de culpa, vergonha, medos, insegurança, etc.
"Quando estas sensações começam a dominar os pensamentos é possível notar uma queda no rendimento em todos os setores da vida", explica a psicóloga Doralice Lima.
O trabalho rende menos e não dá prazer. Em casa, o convívio familiar se torna um martírio, e a vontade de ficar o tempo todo na cama ou apenas com a TV como companhia aumenta.
"O isolamento é sintomático e acontece em efeito dominó. Pode começar com a reclusão e terminar em depressão profunda", alerta a profissional. Ter a mente dominada por pensamentos negativos ajuda a desenvolver doenças.
Tente lembrar das vezes que você teve febre, por exemplo. Geralmente ela surge depois quando você está passando por problemas pessoais ou profissionais que te desgastam. É uma forma do corpo gritar: "Não estou bem, olhe para mim".

Consequências desastrosas

Caso a autoestima sofra uma queda e não seja recuperada, pode acontecer do rendimento cair tanto no trabalho a ponto de o chefe resolver que a demissão é a melhor alternativa.
Em casa, os parentes percebem o comportamento mais arredio. Os amigos também não entendem que motivo levou aquela pessoa tão querida a não se misturar mais nos eventos que combinavam com tanto prazer.
"Em pouco tempo uma vida social e profissional que foi conquistada pode desmoronar", diz a psicóloga.
Há duas formas de encarar os percalços da vida: se fazendo de vítima frente a uma dificuldade ou arregaçando as mangas para resolvê-la e seguir adiante. Sempre prefira a segunda alternativa, recomenda a especialista. "Períodos de lamentação são comuns e remoer mágoas é natural.
Mas esses momentos devem ser passageiros. A vida pode estagnar caso o comportamento passe a ser movido por rancores", explica a profissional.(Minha Vida)
http://www.douradosagora.com.br/noticias/ciencia-e-saude/elogiar-se-demais-sem-merecer-pode-levar-a-depressao

terça-feira, 20 de setembro de 2011


Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre. ~ Frase de Charles Chaplin
Que os nosso esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos que as grandes proezas da historia foram conquistas daquilo que parecia impossivel. ~ Frase de Charles Chaplin
Quem mata um homem é chamado de assassino, quem mata milhares é chamado de herói. ~ Frase de Charles Chaplin



A persistência é o menor caminho do êxito. Obs.: Elizabeth ~ Frase de Charles Chaplin

Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. ~ Frase de Charles Chaplin

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia... Pois o triunfo pertence a quem se atreve ~ Frase de Charles Chaplin

SÁBIAS PALAVRAS NÃO SE VÃO COM O TEMPO, PERMANECEM!

O último discurso
de “O Grande Ditador”
            Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
            Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
            O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.  A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
            A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
            Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
            Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
            É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Chaplin em "O Grande Ditador"
            Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Miséria e coragem

José Alberto Vasconcellos *
Com a meticulosidade de um químico, que manipula frações de gramas ou partículas do nada, dona Matilde colocou arroz, feijão e depois um ovo em cada uma das duas marmitas. As quantidades estavam, religiosamente, iguais. Cortou depois um tomate em duas partes, também iguais, e colocou cada uma das metades em uma das marmitas.
Viúva, preparava ali o almoço dos seus dois filhos, um com vinte e outro com dezessete anos, que iam para o trabalho numa construção. Não. Não eram pedreiros, trabalhavam como serventes por diárias, quando havia serviço.
Cada um pegou sua marmita e sua bicicleta, ao saírem ouviram a mão gritar: — Já coloquei sal no tomate! Não voltem tarde, do serviço para casa! Ouviram?
E lá se foram “os homens da casa” que trabalhavam para sustentarem-se e também a mãe, desde que o pai morreu havia cinco anos. Florêncio, o marido de dona Matilde, pai dos moços e de uma moça já casada, morreu esperando um exame do SUS e um vidro de remédio da Prefeitura. Houvesse assistência, seguramente estaria vivo, trabalhando e cuidando da família.
Viveu na miséria, embora tenha trabalhado sem esmorecer por toda a vida. Apenas foi infeliz, em nascer num país onde as pessoas pobres valem pouco e o dinheiro dos impostos têm destino diverso de onde deveria ser aplicado, como na saúde.
Dona Matilde nunca consegue conter as lágrimas sempre que se lembra do marido no corredor do hospital, esticado numa maca esperando atendimento. Já nos últimos momentos da vida, não tinha conseguido em tempo, os exames que o médico recomendara, oito meses antes. Tampouco teve acesso aos remédios que poderiam, pelo menos, dar-lhe mais um tempo de vida, até conseguir fazer os exames especializados e o correspondente tratamento, conforme orientação daquele mesmo médico que, indiferente e enfastiado o atendera no Posto de Saúde.
O Florêncio partiu sem banda de música, sem discursos, num caixão barato e sem flores. Seu corpo foi, na legítima acepção da palavra, enterrado. Pessoas importantes são sepultadas com música, discursos e muitas coroas de flores.
Os insignificantes feitos do Florêncio: trabalhou como burro de carga a vida toda, para melhorar a vida das outras pessoas, m nunca conseguiu, um pouco que fosse, melhorar a própria; sequer conseguiu comprar uma modesta casa para morar. A viúva, sem nenhuma pensão do marido, vivia escorada no trabalho dos filhos, morando de aluguel.
O pouco que os filhos ganhavam, pagos o aluguel, a conta de luz, da água e comprado o gás, quase não apresentava sobras para as demais despesas com alimentação e outras necessidades elementares.
Muito religiosa, dona Matilde vivia resignada com a maldade do mundo: — É a vontade de Deus, que eu viva nessa miséria sem fim. Desde que me entendo por gente, sempre convivi com a necessidade. Meu pai era pobre! Meu marido era pobre! Agora eu e meus filhos somos pobres e temos que lutar cada dia das nossas vidas, do nascer ao por do sol, por um teto e um prato de comida. Graças a Deus que ainda temos saúde, fraca e precária, mas temos!
— Meu marido, coitado, tropicou na saúde. Faltou-lhe comida suficiente para enfrentar o serviço pesado dos dias, dos meses e dos anos em que viveu e trabalhou. Aquele modo de vida despertava em mim, sua esposa, aflição e uma imensa dor por não poder fazer nada para ajudá-lo. Faltou-lhe depois, assistência e os remédios necessários. O reconhecimento por tudo que fez: morreu à míngua de socorro e com fome!
—Ninguém viu nele um ser humano, um filho de Deus carente de comida e de saúde; de uma casa para morar e ali criar sua família!
Assistia razão à dona Matilde. Razão de sobra!
Existe uma faixa de criaturas humanas vivendo abaixo da linha da pobreza. São tratadas como objetos úteis para serem exploradas no trabalho, mas desprezíveis como seres humanos. O costume é antigo: os Belgas, Alemães e Ingleses, na África, na Índia e outros países da Ásia, dizimaram etnias inteiras pelo trabalho escravo e pela fome.
A corrupção nefasta e generalizada esvazia o Erário e balda qualquer boa intenção no sentido de acudir os miseráveis.
Os políticos repartem o butim; os pobres dividem um tomate!
*Bacharel em ciências jurídicas e sociais.Foto - africano, men, 
mulheres, hoeing, 
entre, filas, 
tabaco, plantas. 
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Não mais. Não mais!

 
José Alberto Vasconcellos
Não mais se sentarão à mesma mesa para o jantar. Não mais guardarão as escovas de dentes no mesmo banheiro. Não mais dividirão para o banho, o mesmo sabonete. Não mais pisarão no mesmo tapete. Não mais repartirão o mesmo colchão. Não mais dividirão opiniões e tampouco guardarão seus pertences pessoais no mesmo armário.
Não mais se olharão nos olhos. Não mais trocarão juras de amor. Não mais palmilharão o mesmo caminho, à mesma hora. Não mais olharão as horas no mesmo relógio de parede. Não mais usarão a mesma caixa postal. Não mais tomarão o leite fornecidos pelo mesmo leiteiro. Não mais comerão da comida feita na mesma panela.
Não mais olharão pela mesma janela, ou abrirão a mesma porta que dá para o jardim.
Não mais ficarão de mãos dadas no dia de Natal defronte à Árvore, com os olhos brilhando de emoção. Não mais comemorarão juntos o aniversário de cada um e tampouco trocarão presentes, sorridentes e felizes. Jamais dividirão os elogios àquelas receitas que só um sabia fazer. Não mais desejarão um bom dia à mesma empregada.
Não mais fornecerão o mesmo endereço. Não mais entrarão juntos na mesma Declaração do Imposto de Renda. Não mais sairão juntos na mesma foto.
Não mais um se beneficiará da carona, que sempre desfrutou do automóvel do outro. Não mais assistirão juntos a mesma novela. Não mais brincarão juntos com o mesmo gatinho. Não mais farão cafunés entre si, enquanto conversam amenidades do dia-a-dia. Não mais terão os mesmos sogros. Não mais comerão juntos, a canja de galinha divina, que só a sogra de um deles sabia fazer.
Não mais trocarão confidências. Não mais recordarão juntos acontecimentos engraçados ou interessantes. Não mais se sentarão frente à janela, para verem a lua nascer grande, bonita e com mais claridade nos meses de maio. Não mais se lembrarão daquele lugar secreto, que só eles conheciam.
Não mais planejarão onde passar as férias. Não mais dividirão o mesmo E-mail. Não mais, juntos, falarão mal do governo ou do deputado ladrão. Não mais, um terá prazer, em ver o outro.
NÃO MAIS, juntos, cuidarão do filho que puseram no mundo. Não mais viverão em harmonia, discutirão até o dia do Juízo Final, o direito à guarda do filho e o valor da pensão. Não mais sorrirão realizados, assistindo as travessuras do bebê, de quem, irresponsavelmente, tiraram o lar.
Não mais o inocente bebê, sem entender o que aconteceu, verá os pais juntos. Não mais os pais juntos, acompanharão o crescimento e o desenvolvimento da personalidade do filho. Não mais juntos, sonharão com o dia em que teriam o primeiro neto.
Não mais caminharão juntos pela mesma estrada. Cada um decidiu tomar direção própria, em busca de espaço para respirar – a desculpa, aquela de sempre: o tédio, o desinteresse mútuo, os dias enfadonhos que se repetem...sempre o mais do mesmo! A atração e o amor tem agora outro nome: repulsa, ódio, ressentimento. Longe ficaram os elogios.
Não mais habitarão a mesma casa!
Onde estiverem, um dia certamente olharão para traz e, apuradas as desilusões, contabilizado o que se plantou e o que se colheu, aferida as sobras da vida vivida, concluirão se valeu a pena destruir o lar, liquidar um sonho de amor e tentar, por fim, dividir um filho; tudo ao custo de bobagens e de tolices, moedas que compram e pagam a intolerância entre os casais.
Longe estiveram de imaginar, que vida fora do lar é realista, cruel e irreversível. Auto comiseração ou o cultivo da injúria contra quem se amou, não aplacam o sentimento de abandono e de injustiça. A vida continua: ninguém confessa o arrependimento, a desilusão e o orgulho ferido.
Valeu a pena a longa e solitária caminhada, sobre o tapete da tolice? Valeu a pena entregar-se a sentimentos idiotas, que afastam as pessoas da missão delegada às criaturas de Deus, neste mundo.
Recapitulada a vida daqueles que dividiram a família e abandonaram o lar, tropica-se em cada curva, nas reiteradas frustrações, arrependimentos e numa solidão que parece nunca ter fim.
O tempo não permite voltar. Melhor a humildade da tolerância, que os arroubos do orgulho!
Não mais!
*Membro da Academia Douradense de Letras.
Gif Animado Orkut"OBSERVAR OS PEQUENOS SERES VIVOS QUE ESTÃO NA NATUREZA, NOS PROPORCIONA MOMENTOS DE CUIDADO COM O MAIS NOBRE SENTIMENTO QUE DEUS NOS DEIXOU, A SENSIBILIDADE".
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011